Desde que foi instalado na comunidade tuyuka de São Pedro, em São gabriel da Cachoeira (AM), quase na fronteira do Brasil com a Colômbia, um projeto de educação indígena diferenciada tenta unir a tecnologia dos brancos e os conhecimentos tradicionais dos índios.
O ponto central da pedagogia tuyuka é a ideia de que a experiência deve ser sempre valorizada. Os alunos aprendem desde cedo que quem vive há mais tempo que eles merece ser ouvido e respeitado. Os velhos todos da comunidade participam das aulas como professores especiais.
São eles quem respondem as grandes dúvidas sobre a natureza e a floresta, sobre a vida e a morte. "Os velhos aqui servem como um livro de história”, conta Odilon Resende, aluno tuyuka.
Os segredos da natureza revelados pelos velhos são anotados e viram livros feitos pelos alunos, que irão para uma biblioteca que está sendo montada com os relatos escritos em tuyuka. A alfabetização é toda em tuyuka, com base numa constatação óbvia: a criança aprende melhor se for na língua que fala em casa. O aprendizado do português vem depois, quando elas já estão alfabetizadas. As crianças são livres para sair da sala, mas ninguém quer. O que pode ser mais divertido do que uma aula de matemática?
Com uma escola criativa, que tira da floresta até a merenda escolar, os tuyukas oferecem ao Brasil um novo modelo de educação, ao contrário do que acontece em outras escolas da região, a Cabeça do Cachorro. Dez mil indiozinhos das aldeias de São Gabriel da Cachoeira estudam em escolas precárias, algumas vezes com turmas dividindo salas ou, em caso pior, sem sala alguma.
O ponto central da pedagogia tuyuka é a ideia de que a experiência deve ser sempre valorizada. Os alunos aprendem desde cedo que quem vive há mais tempo que eles merece ser ouvido e respeitado. Os velhos todos da comunidade participam das aulas como professores especiais.
São eles quem respondem as grandes dúvidas sobre a natureza e a floresta, sobre a vida e a morte. "Os velhos aqui servem como um livro de história”, conta Odilon Resende, aluno tuyuka.
Os segredos da natureza revelados pelos velhos são anotados e viram livros feitos pelos alunos, que irão para uma biblioteca que está sendo montada com os relatos escritos em tuyuka. A alfabetização é toda em tuyuka, com base numa constatação óbvia: a criança aprende melhor se for na língua que fala em casa. O aprendizado do português vem depois, quando elas já estão alfabetizadas. As crianças são livres para sair da sala, mas ninguém quer. O que pode ser mais divertido do que uma aula de matemática?
Com uma escola criativa, que tira da floresta até a merenda escolar, os tuyukas oferecem ao Brasil um novo modelo de educação, ao contrário do que acontece em outras escolas da região, a Cabeça do Cachorro. Dez mil indiozinhos das aldeias de São Gabriel da Cachoeira estudam em escolas precárias, algumas vezes com turmas dividindo salas ou, em caso pior, sem sala alguma.
É assim que eles se preparam para a Prova Brasil marcada para o mês que vem. Nem o mais otimista dos professores espera um bom desempenho.
Fonte: Jornal Nacional - 25/09/2009
há um selo para ti no La bruja y su casa.
ResponderExcluirLuciana
Solzinha,
ResponderExcluirVc acaba de receber o prêmio "Esse Blog Vale à Pena", pelo blog Metamorfose Ambulante.
Para pegar a imagem do sêlo e colar em seu blog, envie seu endereço de e-mail para yvsaraiva@gmail.com
A condição para colar esse sêlo em seu blog é simplesmente indicar outros 5 blogs preferidos...
Parabéns, Yv.